Sintra: estou no período medieval!

      Ainda em Lisboa, tiramos um dia pra conhecer a cidade de Sintra, que fica a menos de uma hora de trem de Lisboa. A passagem é super barata e é uma mini-viagem para quem se está aqui que vale super a pena! Viajar é descobrir em cada paisagem um novo sentimento, descobrir que você pode ter um novo olhar acerca das coisas mais comuns e banais da sua vida. Viajar também cansa, fomos cochilando de Lisboa até lá! Mas quando se chega na estação da cidade já parece que naqueles minutos você voltou no tempo. Sintra é uma cidade com muito verde, com aquelas típicas florestas gigantes, de verde-musgo escuro e imponente, cenário bem típico de filmes de batalha e guerras com montadores de cavalos com suas armaduras de ferro.

Ainda sem se acostumar com a rotina da Europa, você leva algumas surras da tecnologia e do primeiro mundo. Um exemplo acima, a máquina de comprar passagem de trem. Você e ela tem que se entender de qualquer forma, não há operador, não há um funcionário para te ajudar. Se vire. Custei, mas foi!

       Chegando em Sintra ficamos conhecendo o centro histórico, onde todas aquelas ruelas são lotadas de turistas de toda a Europa, como sempre por aqui! Já no centro conhecemos alguns castelos mais simples e menos imponentes que aqueles que você avista lá de baixo e não acredita no que está vendo, sério. Quando cheguei não acreditava no tamanho e na dimensão daqueles castelos que surgem no meio das pedras no alto das montanhas, inacreditável!

 Ao fundo um dos castelos de Sintra!

Muralhas do Castelo dos Mouros, láaaaaaa em cima, bizarro!

Parque natural de Sintra...legal, mas comum!

 Isso é estrutura para se receber um turista.

 

Outro nível, senhor leitor!

Me lembra uma Suíça, sem neve, quente, com alpes, e extremamente movimentada!

      Depois de rodar pelo centro, comer um pacote gigante de quase 500 gramas de batata Ruffles Heinz Ketchup, aqui é super comum e barato. Compramos por 0,69 cents, hahaha! Viciados e vou voltar com um estoque na barriga! Huuhuhsuahsa! Enfim, depois disso fomos conhecer a Quinta da Regaleira, um espaço verde que abriga construções de arquitetura super detalhada e sofisticada, e ainda é um ambiente extremamente místico, uma energia muito agradável. No ambiente ainda há vários jardins, lagos, grutas, capela, torres, etc. A Quinta é considerado como Patrimônio Mundial da Unesco. Indo a Sintra, não tem como deixar de conhecer, porém é pago, para alguns. (né Yandra? kkkkkkkkkkkkkkkk). A Quinta:

 Quinta da Regaleira, Sintra.

 

Eu e Yayá, deslumbrados com tanta cultural, arte...visual sem palavras, um grande sonho se transformando ao vivo e a cores, em realidade!

 Fonte da Juventude, deu certo! Hahaha!

 

Uma das torres mais altas...

Capela da Quinta

        Depois de lá pegamos um transporte especial que nos leva ao ponto mais alto de Sintra, o Castelo da Pena. Ficamos em torno de uns 15 minutos subindo em giros na floresta, sem fim a ida até o ponto da entrada do parque, mas vale muito a pena pagar os 5 euros porque subir a pé não rola, de jeito nenhum. Ainda mais no ritmo em que estávamos em Lisboa, mortos! Pagamos 11 euros para entrar no castelo, mas obviamente foi o visual e o local mais deslumbrante que já vi na vida. Se vê Portugal de cima, mar de floresta sem fim, até seu olhar não alcançar mais...Uma construção medieval inacreditável...onde os últimos reis de Portugal estiveram. Quando cheguei na área dos fundos dos castelo, onde a vista nos pedia somente uma coisa: silêncio para apreciar e contemplar tudo aquilo que seus olhos conseguem ver. Infelizmente só quem está ali sabe o que realmente o é. Ter todos os sentidos intactos para viver aquilo, obrigado! E como sempre eu e Yandra rindo de tudo, sendo feliz alto, como diz a Malu. Nossa felicidade está alta, fazendo barulho! Sente o visual do Palácio da Pena:

 Entrando no Palácio da Pena.

 E sobe mais, e mais, e mais...

 Vista de Portugal nos fundos do castelo!

 Acho que não preciso de fazer 3 pedidos! Hahaha!

Adeus Sintra!

      É sempre muito louco ver uma paisagem dessa e pensar se um dia eu vou voltar ali, quem sabe...acho que não! Fico brincando com a Yandra dizendo que nossos olhos deveriam ter câmeras imbutidas, para num piscar de olhos fotografar tudo, todos os momentos. Porém não é assim. Saí dali com uma sensação de que respirei ao máximo, curti tudo que poderia! Não sei se volto fisicamente, mas em pesamento tenho certeza que posso voltar em qualquer lugar que estive, com a mesma energia.

     Voltamos dormindo no trem, eu MUITO. Yandra sempre CHORA de rir comigo, porque eu durmo muito nos meios de transporte, sem a menor vergonha. Ela fala que eu durmo no meio das frases que estou dizendo. Hauashuahsuhas! Enfim, voltamos para Lisboa, nos despedimos com um passeio de elétrico pela cidade, no dia seguinte encontramos com nossa amiga Gilmara que chegou do Brasil e rumamos para cá, Faro!

[Apaixonando-se cada dia mais pela cidade em que resolvi fazer intercâmbio. Que assim seja! Hahaha! Boa noite, mórsas!]